quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Manias


Mania de rir só. Mania de andar na ponta dos pés quando descalça. Mania de jogar o cabelo para o lado. Mania de prender o cabelo. Mania de soltar o cabelo. Mania de desviar o olhar. Mania de verificar o celular a cada minuto. Mania de solidão. Mania de ficar parada com o pensamento no ar. Mania de revirar duas horas na cama antes de dormir. Mania de respirar fundo repetidas vezes. Mania do desapego. Mania de estalar os dedos das mãos. Mania de mexer freneticamente as pernas. Mania de sorrir quando sinto alguém me observando. Mania de dormir ao lado do celular. Mania de dormir com o pé para fora da coberta. Mania de desligar as luzes da casa. Mania de rabiscar algo quando estou com alguém ao telefone. Mania de fazer um caminho com os dedos em minha barriga e me arrepiar. Mania de cheiros. Mania de agradecer à Deus mentalmente à todo momento que me sinto satisfeita. Mania de ligar para minha mãe quando bate a tristeza. Mania de forçar lágrimas quando algo me chateia (Mas elas nunca vêm). Mania de mordiscar o canto dos lábios. Mania de desenhar. Mania de saudade. Mania de partidas.
 
— Clara DL

sexta-feira, 4 de novembro de 2011


Sem perceber
me descobri carente
senti-me impotente
não sei se de carência
ou a solidão presente em mim


Sei que me senti só
sem carinho...
Sem alguém com quem falar
trocar carinhos...
Fiquei em pânico!


Lembrei de amores vividos
amores por mim perdidos...
Senti falta de brigas
ocasionadas por ciúmes
do aconchego, colo gostoso...


Em minhas narinas
cheiro de vários perfumes
passaram como uma nuvem
me atordoando...
Tantos...Que nem soube identificar


Sonhos e saudades
de alguém que marcou
a dor do amor me apavora
mas só...
Eu não quero estar


Sim!


Quero brigas de ciúmes, perfumes
quero com alguém estar
sem medo, temores...
Hoje sei que dor de amor
dói menos que a solidão


Abri meu coração
quero viver, amar, sonhar...
Que venha para mim os amores
perdi o medo das dores
sozinho não quero ficar!

(Joe Luigi)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

C.F.A

Eu te amei muito. Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube. Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Refletindo...


A visão que temos de nós mesmos muda constantemente,pois estamos nos tornando cada vez mais capazes de transformar, reorganizar, revolucionar, mudar, reformular e até redirecionar. Existem muitos contratempos nesse intervalo entre o que conquistamos e o que perdemos,entre o que escolhemos lutar e abrir mão. Pouco se aprende com a vitória mas muito com a derrota. Existem pequenas ações que caminham ao lado de grandes conseqüências,agentes do destino que fazem com que as coisas saiam como planejado ou simplesmente que levam as coisas a darem errado. Existem riscos que fogem das variáveis da vida,causas que perdem o total controle com o passar do tempo. Existem fatos que mudam o rumo estabelecido por nós e outros que antecedem os nosso planos futuros. Existem procedimentos que impedem nossas atitudes,bloqueiam nossas decisões,nos afastam das possibilidades de escolha,multiplicam os riscos,inflamam os vícios e aumentam a capacidade do plano estabelecido por nós. O acaso se é que ele realmente existe não pertence a mais ninguém que não sejam nós mesmos,não está em outras mão que não sejam a nossa. É fato que as vezes e na maioria das vezes nos entregamos ao acaso e acreditamos nele com força o suficiente para tornar as coisas diferentes e melhores. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Esta é local...

O presidente argentino foi visitar o presidente boliviano e, no palácio do governo, ele viu um telefone vermelho. Curioso, quis saber:
- Presidente, qué es ese teléfono rojo?

- Ah, con este teléfono hablo directamente con el diablo!

- Con el capeta?

- Si, con él mismo...



Para que o outro saciasse sua curiosidade, o presidente boliviano fez a ligação para o inferno e, depois de dois minutos, a telefonista disse:



- Su llamada costó 20 mil pesos!



O presidente boliviano disse:



- 20 mil pesos...muy bien...no és tan caro...



O presidente argentino ficou tão impressionado que decidiu colocar um telefone vermelho no seu gabinete, no palácio do governo.



Depois de instalarem o telefone, o presidente argentino ficou mais de 3 horas conversando com o diabo. Ao final do bate-papo, a telefonista disse:



- Su llamada costó 1 peso...



O presidente argentino ficou assustado:



- Pero, como solamente 1 peso? Yo hablé más de 3 horas con el diablo... Mi amigo, el presidente boliviano, habló solamente 2 minutos y su llamada costó 20 mil pesos... Como puede explicarlo, señorita?



Aí a telefonista explicou:



- Es que la llamada és local!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A criação - Na visão da Informática

1. No principio, Deus criou o Bit e o Byte. E deles criou a Palavra. E nada mais existia. E Deus separou o Um do Zero; e viu que era bom. E Deus disse: "Que os dados existam, e vão para os seus lugares devidos", e criou os disquetes, os discos rígidos e os discos compactos.

2. E Deus disse: "Que apareçam os computadores, e sejam lugar para os disquetes, e para os discos rígidos e para os discos compactos". Então Deus chamou os computadores de hardware". E não havia ainda software. Mas Deus criou os programas; e disse-lhes: "Vão, multipliquem-se e encham a memória".

3. E Deus disse: "Vou criar o Programador, e ele irá governar os programas e a informação". E Deus criou o Programador, e colocou-o no CPD; e Deus mostrou a estrutura do DOS e disse: "Podes usar todos os diretórios e subdiretórios mas NUNCA UTILIZAR O WINDOWS".

4. E Deus disse: "Não é bom para o Programador estar só". Ele fez a criatura que iria olhar para o Programador e admirá-lo, e amar as coisas que ele faz. E Deus chamou-a "Analista". E foram deixados sob o DOS e era bom.

5. Mas BILL era mais esperto que as outras criaturas de Deus. E BILL disse para o Usuário: "Foi mesmo assim que Deus disse, que não podias executar nenhum programa? Como podes falar de algo que nunca experimentaste? No preciso momento em que executares o WINDOWS, tornar-te-eis igual a Deus. E poderás criar tudo o que quiseres com um simples toque no mouse. Então a Analista instalou o WINDOWS, e disse ao Programador que era bom.

6. O Programador começou a procurar novos 'drivers'. E Deus perguntou-lhe:
"Que procuras?" E o Programador respondeu: "Estou à procura de novos 'drivers' que não encontro no DOS". E Deus disse: "Quem disse que precisavas de novos 'drivers'? Executaste o WINDOWS?"

7. E Deus disse ao BILL: "Serás odiado por todas as criaturas. E o Analista estará sempre zangado contigo. E venderás o WINDOWS para todo o sempre, e sempre com problemas".

8. E disse ao Analista: "O WINDOWS irá desapontar-te e comer toda a tua memória; e terás que usar programas reles, e irás adormecer em cima dos manuais".

9. E disse ao Programador: "Todos os teus programas terão erros e irás corrigi-los até ao fim dos teus dias".

10. E Deus expulsou-os do CPD, fechou a porta e colocou um 'password': (GENERAL PROTECTION FAULT ) (LINUX)
 
(Fonte: Internet)
 
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"Te suporto"

"Em julho caminhando na praia e olhando a imensidão do mar, me perdi em pensamentos sobre minha vida. Percebi que vivi coisas que talvez valham o dobro da minha idade, em partes fico feliz, pois aprendi muito contudo isso. E em partes me sinto muito infeliz com todas as tristezas causadas por tantos acontecimentos. Fico pensando em todas as pessoas que estão na minha vida e também nas que se foram. Penso em pessoas que não eram nem pra ter conhecido. E penso em quantas vezes meti os pés pelas mãos pra fazer tais pessoas um pouco mais felizes. Penso no meu amado, na verdade penso em como fui deixar que ele se transformasse em ''meu amado'' sabendo que dele não poderia esperar nada. E errei tentando de todas as formas acertar, fazendo-o feliz e sendo mais feliz ainda. Continuei andando e depois por um momento, parei e me sentei frente ao mar ainda olhando sua imensidão caíram lágrimas dos meu olhos ao lembrar que amo e não sou amada, que vejo meu amado mas ele não me vê. Lembro também que um dia eu vivi momentos maravilhosos ao lado do meu amor e as lágrimas caem ainda mais por saber que ele nem sequer pensa em como nossos momentos foram bons. Enfim ainda me vejo amando aquele que jamais vai me querer um dia e dentre todas as coisas que eu passei, isso é o fato que mais me machuca. Confesso que tento esquecê-lo, mas ate agora tudo me faz lembrar a existência e a importância dele. Sei que nem mesmo a metade do que sinto ele merece mais o que fazer não sei. A única coisa que realmente sei é que se Deus quiser, um dia eu vou caminhar na praia e ao me sentar pra olhar o mar nao irei chorar por desamor, vou sim é ter a certeza de que não preciso de ninguém que não precise de mim e vou sorrir porque me é permitido viver mesmo quando as vezes se tem vontade de morrer. "


Ainda "te suporto"

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Amizade e oportunidade!



O sentido de amizade hoje em dia é um assunto que vale a pena ser questionado. Não vou dizer que antigamente tudo era diferente. Vez por outra escutamos as pessoas comentarem: “Porque antes era melhor...” O que eu discordo em diversos aspectos! A nem tudo se aplica essa regra. Em todos os tempos existiram bons e maus amigos, de todos os tipos e sob todas as circunstâncias. Mas como o passado leva consigo suas divagações, trago à atualidade o que é ser amigo nesses tempos de ascensão do mundo virtual.
Cresci ouvindo frases como: “Não basta ser amigo, tem que participar”. Estive durante a infância rodeada de colegas , na fase mais sublime e inocente das amizades. Aquela que nada pede em troca, aquela que se dá sem limites. Quando criança o sentido de amizade é sincero. Não existe preconceito, ninguém se importa em saber dos precedentes de ninguém, nem se há vantagem, seja o que for. Apenas se é amigo. Para brincar, para estudar, para ouvir e também falar. Tudo ocorre naturalmente.
Então o tempo passa e as coisas mudam. Há quem culpe o tempo. Nada muda por causa do tempo, na verdade ele ajuda a enxergarmos melhor. A mudança vem da gente. Portanto, assuma sua responsabilidade. Depois de alguns anos o que acontece é que amizade passa a depender de muitos fatores. Não mais nos doamos. Fazemos uma seleção para admissão de nossas amizades. O que não parece ruim, afinal, confiar é algo que está cada vez mais difícil. Mas voltando à seleção, tratamos de avaliar as vantagens e as desvantagens, olhamos aqui, ali, meio de lado. Pensamos mais um pouco. Repensamos. E finalmente damos o veredicto. Está escolhido o amigo. Um processo válido, afinal, nada é desperdício. A grande questão nisso tudo é o tempo. Novamente falo dele. Se amizade é um sentimento importante, todo esse protocolo acaba nos privando de experimentar o doce sabor que só os amigos conhecem. Perdemos a oportunidade de viver mais tempo imersos na tranqüilidade que um ombro amigo nos traz. Levamos muito tempo avaliando. Então, continue sendo criterioso, mas seja prático. Consulte o sentimento, um processo bem menos burocrático. É rápido, não erra e faz valer a pena, mesmo que o outro não esteja sintonizado com você. E se não estiver, é só partir pra outro, tem muita gente por aí em busca de um bom e fiel amigo.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A DOR QUE DÓI MAIS


Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Martha Medeiros

terça-feira, 28 de junho de 2011

Apenas um oi

"Aos poucos a gente vai mudando o foco. E o lugar nem te acrescenta mais, você começa a precisar de outros lugares. E de outras pessoas. E de bebidas mais fortes. Nem pensa. Vai indo junto com as coisas."

Caio Fernando Abreu